
Daí o esforço que Dilma terá de fazer para evitar que os bolsões de pobreza (tema central de suas promessas) cheguem à temperatura de explosão. Todas as luzes de alerta deverão estar em condições de disparar. Acrescente-se a insensibilidade de países ricos, nas suas discussões com os pobres, para o social. Dilma não fará milagres, mas dela todos esperamos uma visão humana do desenvolvimento.
O desenvolvimento brasileiro sempre teve a marca do capenga. Anda torto. À frente, ao contrário das maravilhas que apregoam, o econômico. O desenvolvimento político, este, nem falar. De longe, é dos mais atrasados do continente. O social, a grande tragédia. Dilma prometeu muito, e isso é que preocupa. Terá boas intenções, provavelmente. Mas onde encontrar condições de atenuar a vida de 10 milhões de miseráveis?