
Lembra-me que na Argentina, um dia, roubaram as mãos do cadáver de Perón, e na Rússia abriram a sepultura de um general suicida, para furtar-lhe a farda e vendê-la como relíquia. Já roubaram o relógio do marechal Castelo Branco, no mausoléu ao lado do Palácio da Abolição. Jamais descobriram o autor da façanha.
O padre Vieira escreveu a Arte de Furtar, e também quiseram furtar-lhe a autoria, achando que não era dele. Diria Drummond: como dói!