quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ELE VEM AÍ


Se Dilma continuar parada nas pesquisas, ameaçando um segundo turno, Lula decidiu entrar na disputa no lugar dela, com quem já conversou a esse respeito, Ele teme que o PT acabe dando com os burros n´água. Na verdade, será uma desgraça total se isso ocorrer. O empresariado paulista não anda satisfeito com Dilma, que não lhe dá a mínima, e está quase a exigir a volta do “sapo barbudo”, como diria o saudoso Brizola. Reconheça-se: não há ninguém para peitar Lula.

DOBRANADA

  A eleição presidencial de 2014 promete grandes batalhas. Sempre aparecem nomes que não emplacam. Aécio Neves, por exemplo, do PSDB, não vejo futuro na candidatura dele. Eduardo Campos, do PSB, não acrescentou nada com Marina Silva. Foi bom pra ela, que tem dois caminhos – o Senado ou mesmo o governo de Brasília, onde está seu título eleitoral. Dobradinha com Eduardo, nunca!!! Nem como cabeça da chapa. Teríamos um dobranada, substantivo inexistente, mas que aqui fica.

COLLOR?


Ele anda trancado em seus gabinetes em Alagoas, calado, misterioso. Os jornais de lá não descartam que o ex-presidente e hoje senador poderá se lançar candidato à sucessão de Dona Dilma, pra embananar ainda mais a eleição do próximo ano. Nada se duvide do eleitor brasileiro, um dos mais desinformados e despolitizados do planeta. Ainda está naquela da dentadura, do prato de comida, no mesmo jogo do “coronelismo” de sempre e de cartas marcadas. Ninguém lembra que o voto, além de simples obrigação, é também um dever cívico e moral. Constitui, assim, grave culpa cívica e moral não votar, ou não votar naquele que a consciência indica como mais honesto e mais competente, inspirando-se exclusivamente nos imperativos do bem público.

MALUF !!!

  Finalmente, 11 anos depois que a Justiça saiu atrás dele, à procura de não deixá-lo impune no seu rico prontuário de safadezas e mil traquinagens, Paulo Maluf sofre agora a gravidade de seus desatinos junto ao Erário, agarrado pela Lei da Ficha Limpa, que vai deixá-lo cinco anos proibido de participar de qualquer eleição. Quer dizer, inelegível. Será que alguém ainda votaria nele? Claro. Ele é deputado federal e dos mais bem votados. O eleitor brasileiro, como disse linhas atrás, é um completo idiota na hora de votar. E olha que o voto é uma arma por excelência da vida democrática. Entre Jesus e Barrabás, nosso eleitor votaria em Barrabás, sobretudo sem nenhum Pilatos para lavar as mãos, como nos conta o Novo Testamento. O governador romano da Judéia entrou para a História pela porta dos fundos, ao que parece deverá ocorrer com Maluf. Mas seu nome foi eternizado, a cada minuto que o mundo reza o Credo. 

 Como prefeito de São Paulo (1983-1986), ele construiu o Túnel Aírton Senna e a obra foi superfaturada, etc. e tal. O leitor conhece bem a vida desse enrolado homem público que está sempre metido em alguma patifaria e jamais foi punido. Ultimamente, contudo, mesmo depois do churrasco que ele ofereceu a Lula, ou por isso mesmo, andou a devolver dinheiro indevido, pois meteu a mão no Erário, algo que, segundo os jornais vivem a denunciar, tornou-se o dia-a-dia na vida desse sujeito cínico e audacioso. Nos meus longos anos de jornalismo, não conheço outro político brasileiro tão pleno de patifarias. Há outros afins, para mais ou para menos. Da Primeira Missa aos dias atuais, a impunidade tem sido sua companheira permanente. Agora, contudo e felizmente, prevaleceu a Justiça, e ele vai pagar pelo que fez. Bato na boca, porque, no Brasil, o ladrão que pode contratar bons advogados, nunca vai preso. Maluf pode recorrer. Então... ===========================================