Depois de longa data, e decidido a largar a imprensa escrita, volto ao velho blog de que me vali um bom tempo. Endereço: hapassos.blogspot.com.br. E volto com os mesmos princípios que o jornalismo correto exige: atualidade, variedade, periodicidade, exatidão, humorismo e honestidade até nos anúncios. Tudo isso e as demais vantagens proporcionadas do ponto de vista humanístico, técnico e ético. Claro que cometo erros, até porque só não comete erros quem não faz nada.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Pára-Quedas
Francisco I, enquanto esteve no Brasil, não fosse um homem santo, teria anotado as besteiras que ouviu, a partir do ridículo e inadequado discurso de saudação de Dilma à Sua Santidade. “Nos últimos dez anos”, disse ela sobre as “mudanças” neste país sem sorte, “os brasileiros conheceram desenvolvimento em todos os setores de seu cotidiano”. O único aplauso foi de Guido Mantega, ministro dos enganos e das embromações do PT. Agora é esperar que ela corte a metade do seu ministério-centopéia e continue a despencar, sem pára-quedas, nas pesquisas de popularidade e de aprovação de seu governo.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Fases da vida
O Conde de Houdetot, que vive por
aqui em meu escritório, era do século XIX, numa reencarnação que me fez o
cachorrinho dele. O conde, um gênio, definiu as três fases da vida humana
nestas indagações, a que deu as respostas adequadas: que é preciso, aos 20 anos para ser feliz? Um
raio de esperança. Aos 40? Um raio de glória. Os 60? Um raio de sol.
Um raio já quase me pega em
Teresina (PI), terra de raios e trovões assustadores, daí o nome antigo da
cidade – Chapada do Corisco. Como se vê, não morri. E como só tinha 12 anos,
nem me lixei...
Sem adjetivos
Se Gonçalves Dias (1823-1864) foi
infeliz no amor, por não ter casado com
a conterrânea de sua paixão, não o foi em amores e em afeições: razão do número
de inspiradoras (Vide “Canção de exílio”) que lhe adornaram a existência e o número de companheiros que
desveladamente o ampararam na vida
quanto na morte. O grande poeta romântico morreu afogado em mares maranhenses,
na cidade de Guimarães, quando voltava do exílio. Tinha 41 anos. Nosso
dicionarista mais famoso, Aurélio Buarque de Holanda, foi quem notou que nos
versos da canção de Gonçalves Dias não há um único adjetivo.
A melhor de Ary
Animador de auditório, humorista,
locutor esportivo, compositor, pianista e político, o mineiro de Ubá, Ary Barroso
(1903-1964), ficou famoso em todo o planeta com a sua Aquarela do Brasil, a música brasileira mais gravada e mais
conhecida lá fora. Ainda assim, não considero seu melhor trabalho. A mais bela de suas composições é Por causa dessa cabocla, gravada em 1935 por
Sílvio Caldas, seu intérprete predileto, que também gravou Maria (“o teu nome principia / na palma da
minha mão”...). Ary, flamenguista doente, morreu do coração num domingo de
carnaval, no Rio de Janeiro, aos 61 nos.
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