Diz um velho tango, com muitas versões. Será? Não sei. Nunca fumei, e lembro apenas Nora Ney a cantar De cigarro em cigarro, um clássico de Luiz Bonfá: “Outra noite esperei / Outra noite sem fim / Aumentou meu sofrer / D cigarro em cigarro / Olhando a fumaça no ar se perder”... Os fumantes garantem que o cigarro é também um companheiro da nossa solidão. E finalmente o cigarro é ter alguma coisa para fazer, como arranjar um câncer no pulmão. Mais e mais não temos o que fazer. A tecnologia eliminou, em grande parte, o trabalho braçal. A informática, o mental.