quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Jornais

 O jornalismo do doa em quem doer está no fim. Está num baixo tremendo. Oscila de tentativas de agradar da ralé às elites. É o jornalismo-rinoceronte. Bajular a massa não a ensinará a ler. Deve haver muita gente de ler palavras civilizadas. Não é atendida. Os ingleses (a Inglaterra é a mãe do jornalismo), talvez por serem predominantemente empíricos, usaram o jornalismo para tudo. Bernard Shaw (1856-1950) é o melhor exemplo. É irrelevante que seja irlandês. Fez a vida e fama na Inglaterra (Nobel de literatura em 1925) e foi um dos escritores mais importantes do século XX. Escreveu sobre música, teatro, política, economia, religião, sexo, etc. No Brasil, seria mal recebido pelos nossos acadêmicos, os quais desprezam o jornalismo, como incompleto e superficial.