Há uma farra de jogos de futebol por aí. São tantos, mas o brasileiro veste a camisa do Flamengo e segue em frente, pouco se lixando que o velho Fla (é de 1911, nascido de uma dissidência no Fluminense, que é de 1910) esteja bem ou mal. “Uma vez Flamengo / sempre Flamengo”...) diz o hino do clube, pelo qual brigam até os índios. Mas de gênios se tornou a equipe da Copa de 1970, quando ganhamos o TRI e ficamos com a taça em definitivo. Eu morava no Rio e jamais vi tanta euforia nos milhões de cariocas que pulavam como doidos. Assim em todo o Brasil.
Meu Deus! Onde achar um Pelé, um Rivelino, Tostão, Gérson, o canhotinha de ouro, Rivelino, Jairzinho, “o furacão da Copa”, Garrincha, Carlos Alberto Torres, com aquele 4X1 em cima da Itália, um presente da bola q ue Pelé lhe passou. Inesquecível. Não tenho o DVD da Copa de 70 e daria qualquer dinheiro por ele. Dos seis jogos, o mais difícil foi contra a Inglaterra, que perdeu de 1x0, graças a um passe genial de Tostão a Jairzinho. O técnico era Zagalo, o grande Zagalo, mas diga-se, por justiça que ele recebeu a equipe preparada por João Saldanha, que dispensa adjetivos. Vou morrer, um dia, sem jamais ver gigantes como aqueles, a partir do “gato Felix” até chegar a Pelé, o atleta do século.