quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A morte de um jornal.

 Eu já vi um jornal nascer e já vi um jornal morrer. Tenho pronto os originais de um livro onde conto o nascimento do Diário do Nordeste, desde o primeiro minuto, até se tornar um dos mais importantes do país, fruto do último grande empreendimento do industrial Édson Queiroz. Mas só poderei publicar o trabalho depois de  autorizado pela autoridade maior do Grupo Queiroz, D. Yolanda, que não mostrou interesse pelo projeto e a quem me curvo porque sem a autorização dela não poderei ir adiante. Não recorri ao chanceler Airton Queiroz, porque se mãe dele não acolheu a idéia, evidente que ele não vai contrariá-la. Dei o assunto por encerrado. Mas os originais estão bem guardados. Quem sabe, um dia poderá . ser útil. Jornalismo é algo complicado.  Aprendi muito sobre jornais, principalmente em minha passagem pelo Diário Carioca, comandado por Pompeu de Sousa e Luís Paulistano, que modernizaram o jornal ao feitio dos americanos, a partir do famoso leed e da guilhotina do velho e pomposo “narizde cera” Mas vou ficando por aqui, porque comento fartamente o assunto no meu livro De cima da goiabeira (lançado este ano e já esgotado).