Entrou
para a história como o presidente do real. Em plena ditadura militar, foi preso
– já não era presidente – encapuçado e interrogado com gritos e indelicadezas
pelos famigerados membros da ditadura militar. Não chegou ao “pau de arara” por
milagre. Hoje, aos 83 anos, ainda filiado ao PSDB, tem se esforçado pela
dobradinha Aécio e Eduardo Campos. Acha que Marina Silva não conseguirá
registrar seu partido e ela mesma desafiar a presidente Dilma para o confronto
de 2014. Ele diz nos bastidores que se o candidato for Lula, este perderá as
eleições. O “sapo barbudo” está envelhecido e não tem saúde para suportar uma
eleição presidencial. Perdeu muito daquele formidável líder metalúrgico.
Os
que têm o privilégio de ouvi-lo nas palestras que tem dado mundo afora, o
consideram lúcido e brilhante. Convites lhe sobram. Viúvo da D. Ruth, que era
antropóloga, estudiosa e de idéias modernistas, tenho ter sido a mais
respeitável primeira-dama do Brasil. Era um ano mais velha que o marido,
com quem começou a namorar ainda adolescente. Daqui a 50 anos, ao lado de
Getúlio e JK, provavelmente ainda será lembrado como “o presidente do real e criador
da reeleição até dois mandatos. Prestem atenção – tudo o que ele diz, em suas
pregações, repercute na mídia e nas maiores lideranças deste país onde o céu
azul é mais azul.