quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sem Simpatia

  Não sei explicar, mas não tenho a menor simpatia pela presidente Dilma. Não vejo sinceridade no que diz e creio que por trás de seu sorriso sem graça não há mais do que uma carreira de dentes. Pode até ser uma figura cheia de boas intenções, mas não chegam a esconder que o que lhe interessa mesmo:  ser  reeleita no pleito do próximo ano. Não reconhece exageros quando  forma um ministério-centopeia de 39 ministros, que se subdividem em incontáveis assessores, secretárias, aspones etc., tudo às custas do bolso de contribuinte. Há ministros que ela só vê uma, duas vezes por ano. Não os conhece e nada sabe do que fazem, porque a  grande maioria não faz nada. 

Há um choque permanente entre Dilma e seu vice, Michel Temer, presidente do PMDB, partido sempre de punhos cerrados contra ela, que não dá a mínima ao pessoal comandado pelo vice e presidente do maior partido nas duas Casas do Congresso. Ela esquece um ponto importante. Temer não é vice da Dilma. Ele é vice da República do Brasil, e foi esse detalhe que favoreceu Sarney com a morte de Tancredo. No dia que ele perder a paciência, será o estouro da boiada, Ao que tudo indica, Dilma nem ouve mais o Lula, que está em casa, ocioso, engordando e tratando da saúde ainda em fase de certos cuidados. Os brasileiros não esquecem: os oito anos de Lula presidente foram montados na pior onda de corrupção na história do Brasil, deixando Collor com cara de monge ou beato do Nordeste. Sei não. Acho que reeleger Dilma é deixar 220 milhões de brasileiros a abanar carvão molhado.