segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Objetivo único.
A última do marketing pago que diviniza Dilma: agora, enquanto o Nordeste morre de fome e de sede, a presidente se preocupa com as loucuras da Síria e luta para fortalecer a ONU, em fase de agonia. Ela é capaz de descalabros, contando que esteja na mídia. Vez por outra, muda um dos 39 ministros – eu disse 39, mas de repente já pode estar nos 40 – e chega a chorar quando cai de popularidade, mesmo no Nordeste, onde até hoje, em proporções absolutas, não fez nada, além dos manjados arranjos de todos os governos passados e presentes. O que fez ela para tanto? Deviam citar coisa por coisa. Parece que fabricam perguntas do tipo “qual é a metade de 2 + 2” ou aquela que já ouvíamos em criança: “Passam dez bois aqui e o da frente olha para trás – quantos ele conta?”
Ora, Dilma só produz ministros, quando substitui os piores por outros piores ainda, valendo unicamente a votação que acompanha cada um, de modo a fortalecer a tal de base do governo, decisiva agora em 2014 para a reeleição dela, possivelmente derrubando as candidaturas de Eduardo Campos, Aécio e Marina, as mais ferozes. Não nos perguntem como vão as coisas entre ela e o PMDB, base de seu governo e o maior partido nas duas Casas do Congresso. Ela e Michel Temer andam às turras, porque não dá a mínima para os peemedebistas nem para seu próprio vice, que é presidente do PMDB.
O que tem feito Dilma pelo miserável Nordeste? Distribui remédio para gripe, diarréia e dengue, e mais uma cesta básica que está ao alcance das mãos dos exploradores de sempre. As empregadas domésticas, a partir de janeiro, passam a ganhar R$ 72. Notícia boa para elas, porém péssima para as donas de casa, que terão de mandá-las para o olho da rua, por não ter como pagá-las. Não se iludam. Neste momento, num crescente incontrolável, Dilma só pensa na reeleição. Desvairadamente. Com seu prestígio em queda, convém lembrar que popularidade nada tem a ver com credibilidade. E anda fumando charutos,quem sabe, de Havana...