O atual grupo que ocupa o poder há um mês e meio já atua como se estivesse no final de governo. Tirante a empolgação desde que subiu a rampa – que tem servido de biombo para a ineficiência e a negação das promessas eleitorais – dou um doce a quem apontar um projeto relevante em execução.
Dilma jamais terá condições de cumprir suas promessas básicas, que foram tantas e algumas impossíveis. Ela não poderá convencer a nação de que teremos de ser uma Suécia. E uma Suécia, como promete a petista, não pode ser feita da reforma do Estado. Evidente que, se o Brasil chegar a ser institucionalmente uma Suécia, as promessas da campanha não precisarão ser feitas nem cumpridas.
Algumas medidas adotadas, de caráter moralista e a título de conter despesas absurdas, merecem aplausos, mas não têm nada a ver com desenvolvimento. São mais chegadas ao impressionismo. E isso não gera emprego, saúde, educação, segurança. Como há muito chão a percorrer, vale um voto de confiança à ex-guerrilheira.