E o velho Fidel não morre. Parece que viverá 200 anos. Com todo o carisma do ditador mais antigo do planeta, cedeu o trono ao irmão, que o obedece cegamente. Fidel, na verdade, adorado por muitos intelectuais brasileiros, é essencialmente um conservador feudal, um feitor de hacienda, a quem a idéia de renovações, de modernidade, horroriza. O diabo é o stalinismo brutal e caduco que o acompanha como uma sombra maldita.